Desta vez, procurei uma alternativa aos garrafões de água. No meu caso, os garrafões de água representavam um custo de cerca de 12€ por mês (4-5 garrafões por semana). Sei que já é possível encher garrafões, fazendo uma utilização muito mais regerada do plástico, mas ainda assim eu procurava uma alternativa sem qualquer plástico.
Encontrei 2 alternativas:
- Filtros de água da torneira (aqueles que filtram directamente a água que sai da torneira), sendo que essa opção custa cerca de 50€ e depois é necessário comprar filtros de 3 em 3 meses, se não estou em erro;
- E encontrei algo mais alternativo, 100% ecológico, que se chama Filtro de carvão Binchotan. Eu comprei no site Pegada Verde, mas há outras lojas online onde podem comprar (incluindo a Amazon, salvo erro).
Este filtro de carvão activado Binchotan é feito de ramos de árvores e é utilizado pelos japoneses há séculos. Consegue suavizar o sabor da água e absorver gostos e odores indesejados, como o cloro.
É 100% biodegradável e pode ser usado durante 6 meses, sendo que deve ser fervido todos os meses, de forma a voltar a ganhar as suas propriedades purificadoras. Antes da 1ª utilização deve ser igualmente fervido durante 10 a 15 minutos.
Após 6 meses de uso pode ser utilizado como adubo de plantas ou colocado num compostor caseiro. Mais ecológico que isto é impossível 😀.
Já uso este filtro desde Abril. O que posso dizer é que graças a este filtro comecei a beber água da torneira, algo que antes não fazia porque não gostava do sabor. Não sei se é psicossomático ou se o sabor da água mudou mesmo, mas o facto é que comecei a beber esta água e já me habituei.
A sua utilização é muito simples: basta colocá-lo dentro de água e aguardar. Quanto mais tempo ficar "de molho", melhor será o sabor da água. Normalmente, costumo deixar 8h, até porque utilizo num dispensador de água grande (2,5 litros).
O sargento cá de casa não aderiu à minha nova moda, e infelizmente continuou com os garrafões de água, mas do meu lado já só bebo "água do pau" (admito que o nome "água do pau" parece saído de um filme do sexy hot, mas a verdade é que este pau milagroso - oh God... make me stop 😂- tem feito maravilhas à minha água da torneira).
Curiosas? Experimentem e contem-me tudo.
Até já,
Anouk
O tempo das vacas gordas, como se diz em bom português, já lá vai. Agora, para a maioria de nós, é tempo de apertar o cinto e poupar. Se pouparmos de forma inteligente, ainda melhor.
Não sei se já perceberam, mas eu sou uma forreta assumida. Se puder pagar menos pela mesma qualidade/serviço, acho pouco inteligente não aproveitar. Não sou daquelas que delega esse tipo de tarefas. Gosto de fazer eu, porque a verdade é que também gosto das coisas à minha maneira (alerta mau feitio! ihihih). Felizmente, o querido também não faz questão de tratar destes assuntos e, por isso, sou eu que trato de todos os assuntos ligados a serviços, bancos e do tão assustador IRS 😄.
Agreguei aqui algumas dicas que acho que podem ser úteis a todos. Este post está mais focado na área dos serviços: telecomunicações, bancos, luz / gás, IMI e seguros.
Agreguei aqui algumas dicas que acho que podem ser úteis a todos. Este post está mais focado na área dos serviços: telecomunicações, bancos, luz / gás, IMI e seguros.
Hoje venho aqui partilhar, no sentido de tentar perceber o sentimento que sinto em relação à mãe do meu namorado/ parceiro.
Considero-me uma pessoa calma, paciente e que gosta de viver num ambiente harmonioso. Gosto de "praticar" o bem mesmo que por vezes não seja retribuído, porque pelo menos sinto-me de consciência tranquila. Na verdade, não vejo o 'bem' ou a vantagem em praticar o mal, ou pelo menos de o praticar para gozo próprio.
Considero-me uma sortuda, não perdi o emprego, não fui para layoff, o meu trabalho não é presencial… e por isso estou em tele-trabalho.
Mas tenho duas criaturas pequenas e entrei no mundo fantástico da tele-escola.
Sou eu e mais duas, porque o marido tem trabalho presencial.
Às vezes perco-me no papel que tenho que desempenhar, às vezes uso o papel errado, às vezes junto vários, às vezes invento outros… fico confusa e baralho as crias.
Com 3 letrinhas apenas
Se escreve a palavra Mãe
É a palavra mais bonita
Que o mundo tem
A palavra Mãe é uma palavra
universal… escreve-se e diz-se de muitas maneiras, consoante o país e língua,
mas o seu significado, o seu sentido é, maioritariamente, só um: Amor. No
entanto não é um amor qualquer! O amor de mãe é um amor que ultrapassa tudo, ou
pelo menos é isso que elas tentam transmitir…
Ser mãe aos 17 anos, foi com toda a certeza o melhor não planeamento da minha vida.
Na altura foi uma certeza difícil de integrar em plena adolescência e com tantas incertezas próprias da idade. Porém, ali estava eu, com um pequeno ser a crescer na minha barriga, com todo um futuro pela frente.
As decisões que tomei, com o consentimento dos meus pais foi o de não casar "queria eu lá saber o que diziam os outros" e de continuar a estudar, pois estava a terminar o 11°ano a transitar para o 12° ano com intenções de ir para a faculdade.
Esse verão foi diferente, tive de dividir a praia com as idas ao médico e os exames necessários para uma gravidez vigiada.
O 12°ano iniciou e para mim iniciaram as contrações e o nascimento do meu filho... O meu filho... "Já sou mãe", disse quando ele nasceu.
E enquanto as minhas colegas aprendiam o "past perfect", as probabilidades, o desenvolvimento económico, eu aprendia a ser mãe, aprendia a mudar fraldas, a amamentar, o ritual do arroto, as massagens das cólicas, o dar colo a uma imensa responsabilidade num colo de uma mãe adolescente.
Não nego que não sentisse vergonha pelo facto de ter engravidado tão nova, porém o orgulho de ter um filho era maior do que toda a vergonha que pudesse sentir e foi esse orgulho que me levou a ter a cabeça erguida sempre que ouvia um comentário menos bonito sobre ser uma mãe adolescente. Mais uma vez pensava "quero lá saber o que dizem de mim, este amor é maior que todo o desagrado e é este orgulho que me faz olhar para a frente".
Concluí o 12° ano, fiz os exames nacionais e entrei na faculdade do estado, graças ao orgulho que tinha em ser mãe adolescente. É claro que muito tenho a agradecer aos meus pais, pelo seu apoio incansável, à minha família, sempre pronta a ajudar e às minhas amigas, pela sua amizade genuína e compreensiva.
Com o nascimento do meu filho senti o significado da expressão "amor incondicional" e senti também o verdadeiro significado do que é ter medo. São dois sentimentos que nos apertam o coração, num misto de emoções.
Sempre escolhi ser uma mãe presente, estar lá quando ele chamasse mãe, quando pedisse colo, quando quisesse adormecer.
Não tive uma juventude como as minhas amigas, assumi outro tipo de responsabilidade, tive a oportunidade de ver e ajudar a crescer um menino, rapaz e já homem.
Tenho muito orgulho neste filho, nesta pessoa íntegra, humana, respeitadora, carinhosa, sensível... EXTRAORDINÁRIA.
E hoje, quando me disse que ia sair de casa, pela experiência de morar sozinho...o meu coração ficou do tamanho de uma nano partícula... O meu filho, o meu orgulho, o meu mundo vai deixar o ninho, vai voar sozinho...
Criei este filho para ser uma pessoa independente e autónoma e durante esse caminho andei inchada de tanto orgulho por o ver crescer assim, tão senhor de si, porém agora que ele decide pegar nessa independência e autonomia só me apetece gritar "não vás, fica, volta a ser bebé, vamos começar tudo de novo..."
Vai filho, sê feliz.
Para mim o ditado popular passará a ser :
Longe da vista, pertinho no coração.
Na altura foi uma certeza difícil de integrar em plena adolescência e com tantas incertezas próprias da idade. Porém, ali estava eu, com um pequeno ser a crescer na minha barriga, com todo um futuro pela frente.
As decisões que tomei, com o consentimento dos meus pais foi o de não casar "queria eu lá saber o que diziam os outros" e de continuar a estudar, pois estava a terminar o 11°ano a transitar para o 12° ano com intenções de ir para a faculdade.
Esse verão foi diferente, tive de dividir a praia com as idas ao médico e os exames necessários para uma gravidez vigiada.
O 12°ano iniciou e para mim iniciaram as contrações e o nascimento do meu filho... O meu filho... "Já sou mãe", disse quando ele nasceu.
E enquanto as minhas colegas aprendiam o "past perfect", as probabilidades, o desenvolvimento económico, eu aprendia a ser mãe, aprendia a mudar fraldas, a amamentar, o ritual do arroto, as massagens das cólicas, o dar colo a uma imensa responsabilidade num colo de uma mãe adolescente.
Não nego que não sentisse vergonha pelo facto de ter engravidado tão nova, porém o orgulho de ter um filho era maior do que toda a vergonha que pudesse sentir e foi esse orgulho que me levou a ter a cabeça erguida sempre que ouvia um comentário menos bonito sobre ser uma mãe adolescente. Mais uma vez pensava "quero lá saber o que dizem de mim, este amor é maior que todo o desagrado e é este orgulho que me faz olhar para a frente".
Concluí o 12° ano, fiz os exames nacionais e entrei na faculdade do estado, graças ao orgulho que tinha em ser mãe adolescente. É claro que muito tenho a agradecer aos meus pais, pelo seu apoio incansável, à minha família, sempre pronta a ajudar e às minhas amigas, pela sua amizade genuína e compreensiva.
Com o nascimento do meu filho senti o significado da expressão "amor incondicional" e senti também o verdadeiro significado do que é ter medo. São dois sentimentos que nos apertam o coração, num misto de emoções.
Sempre escolhi ser uma mãe presente, estar lá quando ele chamasse mãe, quando pedisse colo, quando quisesse adormecer.
Não tive uma juventude como as minhas amigas, assumi outro tipo de responsabilidade, tive a oportunidade de ver e ajudar a crescer um menino, rapaz e já homem.
Tenho muito orgulho neste filho, nesta pessoa íntegra, humana, respeitadora, carinhosa, sensível... EXTRAORDINÁRIA.
E hoje, quando me disse que ia sair de casa, pela experiência de morar sozinho...o meu coração ficou do tamanho de uma nano partícula... O meu filho, o meu orgulho, o meu mundo vai deixar o ninho, vai voar sozinho...
Criei este filho para ser uma pessoa independente e autónoma e durante esse caminho andei inchada de tanto orgulho por o ver crescer assim, tão senhor de si, porém agora que ele decide pegar nessa independência e autonomia só me apetece gritar "não vás, fica, volta a ser bebé, vamos começar tudo de novo..."
Vai filho, sê feliz.
Para mim o ditado popular passará a ser :
Longe da vista, pertinho no coração.