Tenho filhos pequenos, o que faço? Vacino ou não vacino?
Andamos há quase dois anos nesta vida do Covid, já passamos por várias fases, desde do medo à luz ao fundo do túnel.
A adesão à vacinação tem sido enorme, não foi necessário recorrer a medidas radicais, ao contrario de muitos países e estamos neste momento no top da lista de países com maior percentagem de pessoas vacinadas (duas doses).
Já vacinamos os mais velhos, os grupos de risco, os menos velhos, os adultos, os adolescente e...
Este fim de semana começou o processo de vacinação a crianças dos 5 aos 11 anos.
Tenho lido um pouco de tudo, do pós ou contra. Seguramente que levanta mais duvidas do que aquelas que nos assolou quando fomos nós os vacinados.
E aqui começam as dúvidas, fará sentido vacinar crianças saudáveis?
Os especialistas recomendam a vacinação, é um dos caminhos para o fim da epidemia.
Mas e os efeitos secundários? Dizem que provoca problemas cardíacos.
Alguns especialista afirmam que não há qualquer evidência nesse sentido.
Não sabemos nada sobre a vacina, que doenças pode provocar no futuro? Também não sabíamos nada sobre a vacina para a Poliomielite.
Mas vamos vacinar crianças saudáveis para proteger os mais velhos? Será ético?
"É importante desmontar o argumento que estamos a vacinar as crianças para proteger os adultos. As crianças têm um risco muito baixo de desenvolver doença grave e menor ainda de morte mas o risco não é zero. A vacina protege, no caso das crianças, acima dos 90% a probabilidade de internamento e de morte", explica o médico intensivista Gustavo Carona.
É natural todas estas dúvidas, afinal estamos a falar dos nossos filhos, dos seres mais importantes da nossa vida e damos a vida por eles sem pensar 1 segundo que seja.
Não devemos no entanto decidir, seja pelo sim ou pelo não, através de informação (não confirmada) partilhada nos facebooks e afins. Algumas pessoas defendem posições por convicções pessoais e não por conhecimento das matérias em causa.
Se estamos indecisos (que é perfeitamente natural) devemos falar com os pediatras, mais do que um se for necessário para ajudar a fundamentar a nossa decisão.
Eu ainda estou no processo de decisão e vocês? Qual é a vossa opinião e porquê?