Desta vez estava mesmo com um feeling que ia correr bem, e nem a frase desencorajadora do meu parceiro -"Então mor, hoje apetece-te estragar mais 1 kg de arroz? - me desanimou. Estava decidida e com todo o tempo do mundo.
Assim coloquei uma música com boas vibrações, um copinho de vinho para descontrair e atirei-me ao serviço. E afinal até correu bem... Vou dizer-vos como fiz:
Há um ano atrás andava eu a avisar os meus amigos para o covid-19 - "ah isso é uma coisa da China, não stresses" ouvia eu.
Acho que em surdina já passava por maluquinha.
Por isso, já "vivo" o raio do #Covid há um ano, é muito tempo! Durante dias a fio a seguir a estatística, os números diários
- A China está a omitir, fecham um país só por estes números?
"É uma cena da China, não stresses"
Um ano depois, não é uma cena só da China, infelizmente!
Admito que este segundo confinamento está a custar-me bem mais. Sinto-me mais irritada, com menos paciência, menos tolerante ao erro, com menor poder de encaixe.
Nunca fui uma pessoas de grandes contactos, dispenso o cumprimento com beijinhos (principalmente de quem não conheço), não gosto de toques no braço (deixa-me pah, já tens a minha atenção) e detesto sentir o hálito de quem fala comigo... e mesmo eu sendo uma pessoa com vida sociável pacata (alguém que eu conheço e escreve neste espaço deve estar a pensar .... ahaha pacata, ermita queres tu dizer), continuando, mesmo eu, uma criatura caseira, de hábitos e rotinas sem grandes apontamentos estou a atingir o meu limite.
Vemos as noticias e é só fatalidades, vamos passear nas redes sociais e só se vê odio e rambos do teclado - a facilidade com que se insulta ou se fazem ameaças é preocupante.
O mundo digital anda a "parir" uma série de acéfalos, a falta de contacto, de olhos nos olhos torna mais fácil a ofensa.
Neste confinamento que parece não ter fim, sinto que preciso de interação humana para além da minha bolha caseira, até já nem me importo que me toquem no braço, o resto continuo a dispensar, "queressedizer" um abraço forte das amigas não dispensava.
Parece que a nossa realidade virou "tele" em looping, teletrabalho, telescola, teleconsulta, tele-insulto, tele-idiotas... sinto-me tele-irritada!!!
Acho que vou ver um pouco de teleflix, i mean Netflix, para limpar a mente.
E vocês como se sentem? Como encaram o novo confinamento?
Fiquem bem, protejam-se.
Acho que em surdina já passava por maluquinha.
Por isso, já "vivo" o raio do #Covid há um ano, é muito tempo! Durante dias a fio a seguir a estatística, os números diários
- A China está a omitir, fecham um país só por estes números?
"É uma cena da China, não stresses"
Um ano depois, não é uma cena só da China, infelizmente!
Admito que este segundo confinamento está a custar-me bem mais. Sinto-me mais irritada, com menos paciência, menos tolerante ao erro, com menor poder de encaixe.
Nunca fui uma pessoas de grandes contactos, dispenso o cumprimento com beijinhos (principalmente de quem não conheço), não gosto de toques no braço (deixa-me pah, já tens a minha atenção) e detesto sentir o hálito de quem fala comigo... e mesmo eu sendo uma pessoa com vida sociável pacata (alguém que eu conheço e escreve neste espaço deve estar a pensar .... ahaha pacata, ermita queres tu dizer), continuando, mesmo eu, uma criatura caseira, de hábitos e rotinas sem grandes apontamentos estou a atingir o meu limite.
Vemos as noticias e é só fatalidades, vamos passear nas redes sociais e só se vê odio e rambos do teclado - a facilidade com que se insulta ou se fazem ameaças é preocupante.
O mundo digital anda a "parir" uma série de acéfalos, a falta de contacto, de olhos nos olhos torna mais fácil a ofensa.
Neste confinamento que parece não ter fim, sinto que preciso de interação humana para além da minha bolha caseira, até já nem me importo que me toquem no braço, o resto continuo a dispensar, "queressedizer" um abraço forte das amigas não dispensava.
Parece que a nossa realidade virou "tele" em looping, teletrabalho, telescola, teleconsulta, tele-insulto, tele-idiotas... sinto-me tele-irritada!!!
Acho que vou ver um pouco de teleflix, i mean Netflix, para limpar a mente.
E vocês como se sentem? Como encaram o novo confinamento?
Fiquem bem, protejam-se.
Acabei de (re)ver o filme "As Sufragistas". Para quem ainda não viu, o filme retrata a história de como foi ganho o direito de voto por parte das mulheres no Reino Unido. Foi uma luta desigual, dura, difícil e só possível à custa do sangue, suor e lágrimas de muitas mulheres, que ficaram conhecidas como as "sufragistas", ou seja, as mulheres que lutaram pelo direito ao voto (aka igualdade).
Não foi de todo uma tarefa fácil, e tiveram que sacrificar os seus empregos, família e vidas. Penso que na altura essas mulheres acreditaram piamente que iria valer a pena porque adquirido esse direito, ficaria para sempre. Em teoria será verdade (a não ser que nos aconteça algo como no Afeganistão), mas até lá podemos dizer que sim.
Mas este filme fez-me pensar no seguinte: o que diriam as sufragistas do início do século XX se vissem a taxa de abstenção das suas congéneres nos últimos anos? Seria para isto que teriam abdicado de tanto nas suas vidas naquela altura? Acho que ficariam tristes e revoltadas ao ver este triste cenário a que chegámos.
A título de curiosidade: sabiam que o primeiro país a reconhecer o direito de voto às mulheres foi a Nova Zelândia em 1893? Na Europa, foi a Finlândia em 1911.
Não foi de todo uma tarefa fácil, e tiveram que sacrificar os seus empregos, família e vidas. Penso que na altura essas mulheres acreditaram piamente que iria valer a pena porque adquirido esse direito, ficaria para sempre. Em teoria será verdade (a não ser que nos aconteça algo como no Afeganistão), mas até lá podemos dizer que sim.
Mas este filme fez-me pensar no seguinte: o que diriam as sufragistas do início do século XX se vissem a taxa de abstenção das suas congéneres nos últimos anos? Seria para isto que teriam abdicado de tanto nas suas vidas naquela altura? Acho que ficariam tristes e revoltadas ao ver este triste cenário a que chegámos.
A título de curiosidade: sabiam que o primeiro país a reconhecer o direito de voto às mulheres foi a Nova Zelândia em 1893? Na Europa, foi a Finlândia em 1911.
E em Portugal?
Olá gajas!
Este post surgiu após eu ter visto um documentário no Netflix "Surviving Death" e achei interessante..
Eu, sempre fui cética em relação ao sobrenatural, é muito mais fácil dizemos "isso é tanga", porque encaixa perfeitamente na nossa gaveta "segura", do que pensarmos que há algo mais, que nós não sabemos, não conhecemos e não entendemos. E... quando tive a primeira morte de um ente próximo, tinha eu 21 anos, a minha opinião mudou!
Quando um familiar próximo meu faleceu, de repente, num acidente de viação, parece que o meu mundo desabou. Tínhamos uma relação de irmãos, partilhávamos planos e objetivos e estávamos a caminho de os atingir. Sentimentos de esperança, confiança, força, o positivismo de que tudo vai correr bem e que se vai conseguir atingir tudo o que se quer estavam lá!
Numa manhã de verão, ao acordar, tive a trágica notícia. Quando a minha mãe me disse, era como se eu já soubesse, como se não houvesse mais ninguém a quem pudesse acontecer um acidente.
Não sabíamos o que teria acontecido. O Quim, estava há dois anos a morar connosco, num processo de mudança de vida, a recuperar de uma vida de alcoolismo e sem beber desde então. O meu orgulho nele era imenso, por ele ter conseguido atingir ao que se comprometeu, por já ser independente e ter dado a volta por cima.
Uma semana após a trágica notícia, tive um sonho estranho, real, como se estivesse a acontecer ali mesmo, sonhei com ele sentado numa cadeira, dentro duma cela de prisão, amarrado com correntes, sem braços e com roupa preta rasgada simplesmente a dizer: "Desculpa, desculpa, desculpa. Eu estou bem. Desculpa." O sonho marcou-me, custou-me imaginá-lo naquele cenário, mas ele disse que estava bem...
Uns meses, depois outra vez, não me recordo exatamente do sonho, mas sei que ele pediu novamente: "desculpa, desculpa, desculpa".
Eu contava estes sonhos à minha mãe, ainda céptica, ambas... Mas porque é que é que eu teria estes sonhos e porquê "desculpa"? Estranho.
Para começar o ano, deixo aqui uma receita muito simples e super deliciosa de "lasanha" de espinafres e batata. Espero que gostem ☺️
Olá minhas queridas e queridos, espero que tenham tido um excelente Natal, sozinhos ou acompanhados...
2020 tem sido um ano ímpar ao contrário do que o próprio número sugere. Um ano, sem precedentes, onde coisas que nunca aconteceram nas nossas vidas tiveram lugar e foram bem marcantes. Foi um ano parido a fórceps, onde tudo foi forçado a acontecer e bem ou mal aconteceu.
1 - Tudo começou com o número 2020, não viveremos mais nenhum destes, isto é, com números iguais de vinte - vinte, trinta trinta, etc.
2 - “The elephant in the room” aka Corona Virus. Não sei, deveremos culpar o ano ou os chineses por meterem na boca o que não devem? Ou por iniciarem uma subtil intoxicação à Europa e à América (afinal somos os mais afetados) - Teorias da Constipação (literalmente).
3 - O ano que passei mais tempo sem trabalhar (cerca de dois meses e meio), sem preocupações com dinheiro ou de ir para a escola, desde os meus 5 anos.
4 - O ano em que pela primeira vez trabalhar de casa foi uma necessidade.
5 - O ano em que mais tempo estive sem ver a minha família mais próxima.
6 - O ano em que o Trump levou um chuto bem dado no rabo - estava a ver que não!!
7 - O ano em que fiquei longe de Portugal, por um maior período de tempo; e que mais orgulho me deu no meu país pela maneira de como têm lidado com o virus. Eu sei que há idiotas em todo o lado, mas acreditem que comparado com outros sítios, os Portugueses são muito respeitadores.
8 - O ano com mais instabilidade de sempre, onde tive grande dificuldade em planear o que quer que fosse, tudo aconteceu em cima do joelho.
9 - O ano em que atingi importantes objetivos pessoais.
10 - O ano onde profissional, tive mais sucesso e, também, atingi grandes objetivos profissionais.
11 - O ano que só me apetece ver pelas costas e esperar que o próximo seja melhor: sem máscaras, com algum distanciamento social (dependendo das pessoas), com família por perto, com amigos e muitas viagens.
Apesar de tudo acho que 2021 vai ser um ótimo ano e estou ansiosa que comece!
E... desejo-vos a todos um Excelente 2021 cheio de tudo o que mais desejem!
Beijos,
Carolina
xx
Photo by Immo Wegmann on Unsplash
2020 tem sido um ano ímpar ao contrário do que o próprio número sugere. Um ano, sem precedentes, onde coisas que nunca aconteceram nas nossas vidas tiveram lugar e foram bem marcantes. Foi um ano parido a fórceps, onde tudo foi forçado a acontecer e bem ou mal aconteceu.
1 - Tudo começou com o número 2020, não viveremos mais nenhum destes, isto é, com números iguais de vinte - vinte, trinta trinta, etc.
2 - “The elephant in the room” aka Corona Virus. Não sei, deveremos culpar o ano ou os chineses por meterem na boca o que não devem? Ou por iniciarem uma subtil intoxicação à Europa e à América (afinal somos os mais afetados) - Teorias da Constipação (literalmente).
3 - O ano que passei mais tempo sem trabalhar (cerca de dois meses e meio), sem preocupações com dinheiro ou de ir para a escola, desde os meus 5 anos.
4 - O ano em que pela primeira vez trabalhar de casa foi uma necessidade.
5 - O ano em que mais tempo estive sem ver a minha família mais próxima.
6 - O ano em que o Trump levou um chuto bem dado no rabo - estava a ver que não!!
7 - O ano em que fiquei longe de Portugal, por um maior período de tempo; e que mais orgulho me deu no meu país pela maneira de como têm lidado com o virus. Eu sei que há idiotas em todo o lado, mas acreditem que comparado com outros sítios, os Portugueses são muito respeitadores.
8 - O ano com mais instabilidade de sempre, onde tive grande dificuldade em planear o que quer que fosse, tudo aconteceu em cima do joelho.
9 - O ano em que atingi importantes objetivos pessoais.
10 - O ano onde profissional, tive mais sucesso e, também, atingi grandes objetivos profissionais.
11 - O ano que só me apetece ver pelas costas e esperar que o próximo seja melhor: sem máscaras, com algum distanciamento social (dependendo das pessoas), com família por perto, com amigos e muitas viagens.
Apesar de tudo acho que 2021 vai ser um ótimo ano e estou ansiosa que comece!
E... desejo-vos a todos um Excelente 2021 cheio de tudo o que mais desejem!
Beijos,
Carolina
xx
Photo by Immo Wegmann on Unsplash
Olá gajas boas!
Foi-me dada a responsabilidade de fazer uma sobremesa para o Natal (éramos só 3)! Eu, para parecer bem, disse vou fazer um cheesecake, não só por ser uma das minhas sobremesas favoritas, mas também porque achei que era uma coisa trabalhosa, comparado com fazer o jantar, seria uma boa contribuição, tendo em conta a forma de como eu fazia cheesecake.
Para minha boa surpresa, foi-me ensinado um cheesecake delicioso e mega fácil de fazer e rápido também! Deixo aqui a receita.
2 - Numa caçarola, coloque o queijo creme, o açúcar em pó e a colher de xarope de baunilha. Bata com a batedeira até conseguir uma mistura homogênea. Junte este preparado à base de bolacha que está na forma. Acalque o preparado na forma. Coloque no frigorifico durante 3 horas.
3 - Tire o cheesecake do frigorífico 30 minutos antes de servir. Sirva com morangos cortados em quartos juntamente com doce de morango. Ou se preferir um outro fruto ou doce ao seu gosto!
Lambam-se!! :P
Carolina
xx
Photo by Davide Carpani on Unsplash
Foi-me dada a responsabilidade de fazer uma sobremesa para o Natal (éramos só 3)! Eu, para parecer bem, disse vou fazer um cheesecake, não só por ser uma das minhas sobremesas favoritas, mas também porque achei que era uma coisa trabalhosa, comparado com fazer o jantar, seria uma boa contribuição, tendo em conta a forma de como eu fazia cheesecake.
Para minha boa surpresa, foi-me ensinado um cheesecake delicioso e mega fácil de fazer e rápido também! Deixo aqui a receita.
Ingredientes
- 250g bolachas digestivas
- 100g manteiga
- 1 colher de chá xarope de baunilha
- 600g queijo creme (ex. Philadelphia)
- 100g açúcar em pó
- 284ml de natas (para doces)
Topping
- Morangos
- Doce de morango
- Açúcar em pó
Preparação
1 - Para a base: barre com maneira uma forma onde irá colocar o cheesecake. Desfaça as bolachas digestivas até ficarem em migalhas. Coloque numa taça. Derreta a manteiga e junte-a com as bolachas digestivas. Envolva a maneira e as migalhas de bolacha ate ficar uma mistura homogênea. Coloque o preparado na forma como base e laterais.2 - Numa caçarola, coloque o queijo creme, o açúcar em pó e a colher de xarope de baunilha. Bata com a batedeira até conseguir uma mistura homogênea. Junte este preparado à base de bolacha que está na forma. Acalque o preparado na forma. Coloque no frigorifico durante 3 horas.
3 - Tire o cheesecake do frigorífico 30 minutos antes de servir. Sirva com morangos cortados em quartos juntamente com doce de morango. Ou se preferir um outro fruto ou doce ao seu gosto!
Lambam-se!! :P
Carolina
xx
Photo by Davide Carpani on Unsplash
Bem sei que todos andam já saturados desta pandemia e desta novela do vírus... E dos transtornos daí advindos, mas... temos que reconhecer que também nos trouxe alguns, não digo privilégios, mas algumas condições menos negativas, como por exemplo o teletrabalho. Digam-me: quem está em teletrabalho não prefere estar em casa no conforto do seu lar? Hum!! Vá, sinceramente... preferiam apanhar chuva e frio? ou pior trânsito ou transportes públicos??? Não me parece!
Mas gostos à parte! Deixem-me contar-vos o que descobri no meu teletrabalho...
Mas gostos à parte! Deixem-me contar-vos o que descobri no meu teletrabalho...
A "receita" (nem sei se lhe posso chamar de receita..) de hoje é, por isso, simples e deliciosa. E não precisam de fazer nada ao lume. É 100% no micro-ondas, fácil e rápido.
Olá gajas boas!
Eu considero-me pensadora. Penso em tudo, presente, passado, futuro, possibilidades, fantasias, coisas inatingíveis e improváveis (como o que faria se ganhasse o Euromilhões, tendo em conta que não jogo...), minha vida, vida no geral. A minha cabeça é um mundo de hipóteses.
Hoje estava a pensar: Tendo em conta que a partir dos 25, 30 anos todos temos uma certa "bagagem" amorosa. Quando as pessoas começam uma nova vida, com um novo parceiro, será justo pedir-lhes que apaguem o seu passado para não interferir no futuro?
Esta questão veio na sequência de uma questão que alguém colocou online a perguntar se se importariam que o vosso parceiro partilhasse "gajas nuas"/ porno, no grupo de amigos do whatsapp??
Na semana passada foi dia de S. Martinho.. e era costume comermos castanhas cá em casa... Com a jeropiga e a família à mesa a descontrair... Mas este ano, este ano... Este ano nem família nem amigos...
O shot de jeropiga foi substituído por um pênalti de medidas de prevenção e de contingência em que nem tempo tivenos para assimilar... Desculpem, saborear...
Mas sabem como eu sou, gosto de tradições e quem me conhece sabe que dias festivos são para festejar... De uma maneira ou outra! Mas surgiu outro problema: ainda não tinha comprado castanhas. Nem a jeropiga!
Por isso vamos brincar um bocadinho e vou relatar ao Sr. Primeiro Ministro a minha aventura de preparar o festejo do S. Martinho, mais propriamente de sair do trabalho e comprar castanhas. TITULO: Sr. Primeiro Ministro, vou só ali comprar castanhas.
Sr. Primeiro Ministro, vou só ali comprar castanhas.
Sr Primeiro Ministro, não se preocupe que eu respeitarei as diretrizes que nos facultou.
Sr. Primeiro Ministro, vou só ali comprar castanhas... É já ali, não se preocupe que eu levo máscara... É já ali, mas tenho de ir de transportes públicos, são 2 porque o supermercado que tem a promoção é noutra zona (talvez noutro concelho, nem sei bem - mas como não controlam os transportes públicos estou safa). No metro tive sorte, consegui lugar sentada, mas o autocarro estava cheio, devem de ir todos aproveitar a promoção das castanhas... Mas não se preocupe Sr. Primeiro Ministro todos tinham máscara. (Oxalá fosse o mesmo com os desodorizantes, pois o sr. que estava junto a mim não deve de ter, até com a máscara senti o cheiro a suor).
Enfim, finalmente ar puro, quer dizer, dentro do possível, pois não posso tirar a máscara na rua. Apercebi-me agora que não devia ter comido pão com alho. Isto de inalar o nosso próprio hálito tem muito que se lhe diga...
Pronto, cheguei ao supermercado! Epá, ainda tenho que esperar, não contava com a fila para entrar. Já passa das 19:30... Mas tranquilo, o recolher obrigatório é só a partir das 23h. Tenho tempo, pois sou cumpridora e não quero desrespeitar o nosso Sr. Primeiro Ministro. E eu sou rápida, já sei o que quero, vou buscar e sigo direto para a caixa pagar..
Já tenho o que quero! As castanhas da promoção, a minha amiga jeropiga, rolo de carne para o jantar e os respectivos temperos... Hum! Outra vez fila para pagar... Está muita gente... Deve de ser por causa da promoção das castanhas. E isto não anda, já começo a stressar. Oiço o aviso a dizer que a partir das 20h não vendem bebidas alcoólicas.... Mau!!! Já começo a hiperventilar... A minha jeropiga... Já são 20:07 e ainda na fila... Sr. Primeiro Ministro, a máscara já me começa a causar falta de ar...
Merda para isto! E para a máscara e desinfetante... E o raio que parta esta porcaria do vírus! Não me deixaram trazer a jeropiga nem sequer o pacote do vinho para temperar o rolo da carne... Francamente!! Não sabem que o álcool desinfeta tudo? Já estou como o Trump! Desinfecta por fora e por dentro...
Respira!! Desculpe Sr. Primeiro Ministro, foi um momento menos bom... Eu sei que estas medidas são o melhor para todos nós... Bem sei que a sua vida também não é nada fácil!!! Tantas decisões difíceis... Mas não se preocupe que agora ao fim de semana a partir das 13h como tem de ficar em casa pode pensar melhor nestas condições que nos tem "proporcionado" tão amavelmente... e quem sabe retificar algumas delas... E se tiver jeropiga por perto beba um shot ou dois... Beba um por mim também... Eu até o convidava para vir cá a casa comer umas castanhas, mas não podemos fazer convívios, desculpe!
Bem, o meu autocarro chegou. A esta hora vem menos gente... Boa, vou dizer às minhas amigas para o apanharem também e trazerem a jeropiga delas, pois, assim podemos estar todas juntas e fazer a festa... Mas não se preocupe Sr Primeiro Ministro, nós temos máscara... 😁
Feliz dia de S. Martinho
Be happy
Maria
O shot de jeropiga foi substituído por um pênalti de medidas de prevenção e de contingência em que nem tempo tivenos para assimilar... Desculpem, saborear...
Mas sabem como eu sou, gosto de tradições e quem me conhece sabe que dias festivos são para festejar... De uma maneira ou outra! Mas surgiu outro problema: ainda não tinha comprado castanhas. Nem a jeropiga!
Por isso vamos brincar um bocadinho e vou relatar ao Sr. Primeiro Ministro a minha aventura de preparar o festejo do S. Martinho, mais propriamente de sair do trabalho e comprar castanhas. TITULO: Sr. Primeiro Ministro, vou só ali comprar castanhas.
Sr. Primeiro Ministro, vou só ali comprar castanhas.
Sr Primeiro Ministro, não se preocupe que eu respeitarei as diretrizes que nos facultou.
Sr. Primeiro Ministro, vou só ali comprar castanhas... É já ali, não se preocupe que eu levo máscara... É já ali, mas tenho de ir de transportes públicos, são 2 porque o supermercado que tem a promoção é noutra zona (talvez noutro concelho, nem sei bem - mas como não controlam os transportes públicos estou safa). No metro tive sorte, consegui lugar sentada, mas o autocarro estava cheio, devem de ir todos aproveitar a promoção das castanhas... Mas não se preocupe Sr. Primeiro Ministro todos tinham máscara. (Oxalá fosse o mesmo com os desodorizantes, pois o sr. que estava junto a mim não deve de ter, até com a máscara senti o cheiro a suor).
Enfim, finalmente ar puro, quer dizer, dentro do possível, pois não posso tirar a máscara na rua. Apercebi-me agora que não devia ter comido pão com alho. Isto de inalar o nosso próprio hálito tem muito que se lhe diga...
Pronto, cheguei ao supermercado! Epá, ainda tenho que esperar, não contava com a fila para entrar. Já passa das 19:30... Mas tranquilo, o recolher obrigatório é só a partir das 23h. Tenho tempo, pois sou cumpridora e não quero desrespeitar o nosso Sr. Primeiro Ministro. E eu sou rápida, já sei o que quero, vou buscar e sigo direto para a caixa pagar..
Já tenho o que quero! As castanhas da promoção, a minha amiga jeropiga, rolo de carne para o jantar e os respectivos temperos... Hum! Outra vez fila para pagar... Está muita gente... Deve de ser por causa da promoção das castanhas. E isto não anda, já começo a stressar. Oiço o aviso a dizer que a partir das 20h não vendem bebidas alcoólicas.... Mau!!! Já começo a hiperventilar... A minha jeropiga... Já são 20:07 e ainda na fila... Sr. Primeiro Ministro, a máscara já me começa a causar falta de ar...
Merda para isto! E para a máscara e desinfetante... E o raio que parta esta porcaria do vírus! Não me deixaram trazer a jeropiga nem sequer o pacote do vinho para temperar o rolo da carne... Francamente!! Não sabem que o álcool desinfeta tudo? Já estou como o Trump! Desinfecta por fora e por dentro...
Respira!! Desculpe Sr. Primeiro Ministro, foi um momento menos bom... Eu sei que estas medidas são o melhor para todos nós... Bem sei que a sua vida também não é nada fácil!!! Tantas decisões difíceis... Mas não se preocupe que agora ao fim de semana a partir das 13h como tem de ficar em casa pode pensar melhor nestas condições que nos tem "proporcionado" tão amavelmente... e quem sabe retificar algumas delas... E se tiver jeropiga por perto beba um shot ou dois... Beba um por mim também... Eu até o convidava para vir cá a casa comer umas castanhas, mas não podemos fazer convívios, desculpe!
Bem, o meu autocarro chegou. A esta hora vem menos gente... Boa, vou dizer às minhas amigas para o apanharem também e trazerem a jeropiga delas, pois, assim podemos estar todas juntas e fazer a festa... Mas não se preocupe Sr Primeiro Ministro, nós temos máscara... 😁
Feliz dia de S. Martinho
Be happy
Maria