Há quase um ano relatei-vos a minha primeira experiência com um penso higiénico reutilizável. Agora, quase um ano depois, posso dizer-vos que é OFICIAL... já não uso pensos higiénicos descartáveis. Troquei-os definitivamente pelos pensos reutilizáveis. Adiós pensos descartáveis, olá planeta!

Contrariamente ao que escrevi no post anterior, o lindo penso que comprei nessa altura (e que na altura me custou os olhos da cara.. cerca de 15€ só um), já não está com um aspeto tão "limpo" como aí nessa foto (infelizmente). Na verdade, está com um aspeto nojento e, por isso, vou poupar-vos ao retrato, mas peço que imaginem só um pouco (só para não perderem a vontade de jantar, caso esteja quase na hora, lol).... Porém, e uma vez que aprendemos com os erros, já sei o que fiz mal e já sei como fazer melhor. É só um "pormenorzinho" que faz toda a diferença. Vou contar-vos tudo.

Depois desse imaculado penso branquinho (AKA "nojentinho"), já comprei uns outros pensos reutilizáveis na Amazon.es (que custaram pouco mais do que o meu primeiro penso só que neste caso veio um pack de 6 - mas ok, não são "tugas"), que são muito mais fáceis de lavar e, como são pretos, esses sim continuam impecáveis. E estes posso dizer-vos que já os uso regularmente há uns 6 meses e continuam impecáveis.

O truque para não passarem a ser "nojentinhos", posso agora dizer-vos com toda a segurança e experiência, é tirar todo o sangue com água fria na pré-lavagem. Se usarem água morna ou quente.. já foi! (ou "já era", como no anúncio, lol). É preciso garantir que quando colocamos o penso na máquina, este já não tem qualquer mancha de sangue, senão com a água quente da lavagem... nunca mais fica o mesmo. E transforma-se em nojentinho tão depressa quanto um gremlin que comeu uma goma após a meia-noite (bom, ao menos não foi multado...) 😂

Posso também dizer-vos que não me custou nada fazer esta transição dos descartáveis para os reutilizáveis e que estou muito feliz por contribuir mais um pouco para a preservação do planeta. E posso enumerar mais algumas vantagens:

Na sequência do último post da Snow, que me inspirou, acho que a primeira vez que me apercebi que gostava de bebés tinha uns 6 anos. A minha vizinha do lado tinha tido um bebé e convidavam-me para ir lá brincar com ele. E eu adorava mudar-lhe as fraldas (yahh...! eu sei...) e brincar com aquela coisinha pequenina que me dava imensos sorrisos. Quando chorava era hora de ir para casa.

Isto para dizer que sempre quis ter filhos, desde cedo. Mas a minha vida deu muitas voltas e os planos de ser mãe foram ficando adiados. A minha prioridade era a minha condição financeira, viajar, conhecer novas culturas, modas, estudar, e sei lá, sempre fui um bocado nómada, nunca me senti preparada, seriamente, quer emocionalmente, quer financeiramente para ter filhos. Ou também pode ter sido falta de oportunidade. Se tivesse tido uma vida mais estável mais cedo, talvez as coisas tivessem acontecido de forma diferente.

A minha família, neste momento, já desistiu de me perguntar: "Então e bebés?". Já devem pensar: "é melhor não perguntar mais, pode haver algum problema...". Talvez... não sei... sei que não perguntam há uns tempos.

Aos 41, estamos preparados e queremos dar o passo de trazer um bebé ao mundo :)

Quando expresso esta minha vontade a primeira questão que me dizem é: "Que idade tens?... Ahhh pois...", "Tens de ter cuidado, depois dos 35...", "...cuidado...", "uiii... mais de 40...", "mãe geriátrica" (say whaaa? de todo! sinto-me com 30 anos ainda)... E sabem aquela "expressão" que é se faz a soprar para dentro? Também tenho dessas, e depois silêncio. Mas também tive algumas pessoas que ficaram entusiasmadas e excitadas com o facto de que iriam ter um bebé na "família". E é nessas que me tento focar. Mas nem sempre é fácil, com stresses do trabalho, do dia a dia e com, os tais, 41! Há bastante pressão pessoal: - 'e se não conseguir?'; "41"; "estamos velhos"; "vamos ser pais/avós?"; "e se não tenho óvulos suficientes?"; "e se não acontece?" AHHH! São muitos os pensamentos que me passam pela cabeça.

Já estamos a tentar há uns 2 meses, mas tenho aprendido imensa coisa e continuo a aprender, coisas como: dias específicos de ovulação (janela fertilizante), que todas podemos ter os nossos dias específicos diferentes de ovulação, medição da temperatura, muco ovulação, sangramento de implantação, e muito mais.

A minha primeira gravidez aconteceu em 1997 e a segunda em 2017... isso mesmo: 20 anos de diferença... e que diferença!

Tinha 17 anos quando o meu primeiro filho nasceu e dentro da teenager inconsciente que era, considero que fui uma boa mãe, presente sempre disponível para o meu filho.

Nessa altura, tinha zero conhecimentos sobre maternidade e como ser mãe, então fui aprendendo com as tias, as primas, as avós e ouvindo o meu instinto maternal, que obrigatoriamente teve que despertar.

Com esta idade, a ideia de estar grávida era de uma felicidade aterradora: feliz pelo estado de graça, porém com muito medinho do que aí vinha... barriga a crescer, dores nas costas, contrações, parto, amamentar, saber dar colo, noites sem dormir, cólicas e outras tantas palavras entre vírgulas.

Fui internada um mês antes da data prevista para o parto, por pouco liquido amniótico e duas semanas depois decidiram que estava na hora dele nascer.

Lembro-me de todo o momento do parto: do apoio das primas e das amigas, nas festinhas nas pernas, no choro preocupado da mãe/avó ao ver a sua filha com as ditas contrações, o nervosismo do pai e do pai/avó (homens!)... e de sentir aquele pequeno ser nos meus braços, acabadinho de nascer, tão depressa que nem deu tempo para o pai assistir... foi um momento mágico, em que me senti assoberbada por uma felicidade tal e compreendi o verdadeiro significado do amor incondicional. Foi lindo, ainda sinto arrepios sempre que penso nesse dia e uma emoção extrema chama a lágrima ao canto do olho.

Depois desse dia vieram dias cheios de amor, felicidade, angustia, alegria, receio, compreensão, brincadeiras, medo, partilha, discórdia, crescimento, aprendizagem, gargalhadas, orgulho... muito orgulho. Foi um filho sem planeamento, contudo foi o melhor plano que poderia ter desejado e que muito amo INCONDICIONALMENTE e por quem tenho muito orgulho!

E com isto passaram 20 anos... e eis que, nova gravidez. Já um pouco mais velha (apenas 20 anos a mais), com mais rodagem nos conhecimentos da maternidade, porém igualmente a sentir uma felicidade aterradora daquilo que estava para vir.

Agora já não estudava, já trabalhava, já tinha uma casa para cuidar (lol), sem a ajuda da mãe e da avó... a gravidez foi um pouco mais difícil, mais cansativa e também como alguns kilos a mais (demasiados).

Às 20 semanas fiquei em casa por gravidez de risco, o que soube bem, pois nunca tinha tido tanto sono na vida, o que era excelente para dormir o dia (quase) todo zzzzzzzz e nos entretantos lá ia tricotando uma mantinha para o bebé que aí vinha, preparando o seu canto, as suas roupas, os seus brinquedos e toda uma parafernália de coisas para levar para a maternidade, chegando o dia D ;)

E lá chegou, dois dias depois do tempo, com os sinais do parto e as contrações a acontecer e, parecendo que era a primeira vez, sem saber muito bem o que fazer, se iamos para a maternidade ou comer um gelado...é melhor ir para a maternidade (uh uh uh).

A experiência foi totalmente diferente, embora o hospital fosse o mesmo. Senti que havia um maior cuidado, compreensão/paciência e sensibilidade, o que na primeira vez, houve momentos que escassearam.

Antes de qualquer intervenção, as enfermeiras perguntavam de podiam fazer, se eu dava consentimento e todo o processo do parto foi muito participado. não foi um parto tão simples como o primeiro, neste pedi epidural, pois houve momentos em que senti o descontrolo e não querendo prejudicar o bebé, nem o trabalho das enfermeiras, escolhi ser anestesiada (odiei e ainda hoje sinto essa zona nas costas dormente). E com estes pequenos percalços lá nasceu o meu segundo herdeiro (lol), com o pai ao lado, que tanto me ajudou e com algumas nódoas negras ficou, porque trazer filhos ao mundo tem que ser em alegria e sofrimento partilhado.

E pela segunda vez, senti a evasão de felicidade e o reforço do sentimento de amar alguém INCONDICIONALMENTE.

Também esta segunda aventura tem dias repletos de amor, felicidade, angústia, alegria, receio, compreensão, brincadeiras (agora canso-me mais facilmente... ai a PDI), medo, partilha, discórdia, crescimento, aprendizagem, gargalhadas, orgulho... muito orgulho.

Com a maternidade aprendi o verdadeiro sentido e sentimento da palavra amor incondicional e é o sentimento mais forte que alguma vez senti (assim como o medo).

E vocês tropa, quem amam incondicionalmente?

<3



Foto: Alexandro David (Pexels.com)

Hoje tive uma conversa com as minhas gajas sobre sobrancelhas. Isto porque a minha filha Júlia tem, tal como eu tinha, sobrancelhas grossas e unidas, portanto mono-sobrancelhas e tal como eu era também ela é constantemente assediada pelos seus pêlos - seja por ser mono, seja pelo "bigode"...
Nem quero pensar quando chegar o Verão! Este ano tenho de fazer qualquer coisa aqueles pêlos das pernas, braços, sovacos... OMG!...

Mas voltando ao assunto das sobrancelhas... que acho que é o mais fácil de resolver... ou será que não?

Vou contar um pouco da minha experiência:
Como já tinha referido, eu era mono-sobrancelha e por isso, fui muito tempo gozada pelas minhas primas e assim que tive a oportunidade tirei logo os indesejados pêlos.

Infelizmente fui aliciada no cabeleireiro onde costumava ir e a partir daí foi um corrupio de ceras. Cada vez que ia ao cabeleireiro fazia as sobrancelhas e como não preferia ninguém em específico, era a que estava disponível - cortava o cabelo e o buço e sobrancelha também fazia parte do ritual de beleza... - achava eu 🙄 foi assim durante anos...

Sim, foi assim que perdi a minha autenticidade das sobrancelhas e fui perdendo cada vez mais... pois a cada "acerto" que faziam estragavam o "desenho" original.

É verdade que as modas mudam, e houve realmente uma altura que o "desenho" deveria de estar certo com a moda, mas julgo que foram fugazes esses momentos de glória.
Actualmente estou a ser acompanhada por uma esteticista que gosto bastante. Ela é bastante elucidativa e dá-me algumas dicas que tento cumprir nesta minha demanda para voltar a ter sobrancelhas grossas.

Vou partilhar alguns desses truques:

1. Hidratar e esfoliar

Tal como o nosso rosto e cabelo, as sobrancelhas também necessitam de ser mimadas. Por vezes esquecemo-nos delas. Lavar bem as sobrancelhas ajuda a retirar excessos de maquilhagem que possam ficar agarradas aos pêlos e amacia-os. Por outro lado a esfoliação ajuda a retirar células mortas e a desobstruir poros, ajudando também os pêlos mais fracos a romper a pele. Mas convém ser um esfoliante leve para não partir pêlos fracos que estão a crescer e os movimentos suaves.

2. Escovar

Ajuda na circulação e respectiva estimulação do pêlo e podemos aproveitar e com os pêlos maiores cobrir algumas falhas que possamos ter.

3. Cortar

Cyberbullying ou como se diz em português - saiberbúlingue 🤭

Segundo o Priberam é conjunto de ameaças, coacções ou outros actos de intimidação ou de humilhação exercido de forma continuada sobre uma pessoa considerada mais fraca ou mais vulnerável e feito através da Internet.


Para mim o cyberbullying dos rambos do teclado é algo mais sofisticado e refinado, é aquele que está sentado atrás de um ecrã, ainda de cuecas encardidas, a disparar em todos os sentidos, ofendendo tudo e todos.

Ou então é simplesmente um frustrado com a vida e com aquilo que não conseguiu realizar, é esta a imagem que faço deles, um ser pequenino com dentes amarelos e cujo o dedo mindinho rivaliza em tamanho com a genitália.

Se estivéssemos na América vivia na cave da mãe por exemplo.

Imagino-os assim para os diminuir! São pequenos truques, como por exemplo, quando faço uma apresentação imagino que todo o auditório está nu... não é uma boa imagem, juro! Ok, já me distraí.

Sempre tive uma panca, quando navego no Facebook e leio as noticias, gosto de ler os comentários e é aí que tenho contacto com a maldade das pessoas.

A critica destrutiva fácil, as ofensas, as ameaças e penso, será que estas pessoas teriam coragem de dizer isto cara a cara? Será que as pessoas pensam mesmo isto ou dizem porque é fácil e não lidam com as consequências.


Há uns tempos, seguia eu a um desses grupos do Facebook, quando resolvi dar a minha opinião sobre um serviço, repito, uma mera opinião, com educação e sem ofensas.
Um grupito não gostou e desfez completamente a minha opinião, alguns comentários com ofensas à minha pessoa.

Como imaginei esses seres pequeninos, com dentes amarelos, dedos lambuzados de cheetos e virgens, optei por apagar o comentário e sair do grupo, teria que descer de nível e estava mais que visto que eles ganhariam em experiência.

Se eles ganharam? Possivelmente, no mundinho deles onde são reis sem trono.
Já eu ganhei no que mais importa, na minha sanidade mental.

Mais surpreendida fiquei quando dois deles pediram-me amizade, e aqui está a importância de ter o perfil privado, aconselho!

A moda dos Cancelamentos.

A cultura do cancelamento é uma espécie de boicote a um indivíduo, que é ostracizado e afastado por ex-amigos, seguidores, apoiantes e adversários, levando a um grave prejuízo na carreira do indivíduo cancelado.

Já tinha ouvido falar, cancela isto, cancela x, y foi cancelado.

Mas admito que só procurei saber mais quando li uma noticia sobre o Cancelamento do Henry Cavill, aquele pedaço de pecado, a antítese do bully (acabei de suspirar porque tive que googlar para garantir que estava a escrever bem o nome dele... adiante)

Parece que cancelaram o Henry porque, pasme-se, namorou com uma rapariga em 2015, rapariga essa que teve posições controversas em ... 2021.

Mas o mundo está PARVO?

E agora é cancelar em todo o lado, és de direita? Cancelado. Esquerda? Cancelado. Gostas do Henry Cavill? Cancelado. Preferes pêras a pêssegos? Cancelado
Pah o Henry? Sério!!!

Gosto da net, gosto das redes sociais (já gostei mais.. lembram-se da moda do farmville no FB? Já me estou a desviar novamente, sorry), mas estas modas estão a destruir tudo.

E vocês, qual é a vossa opinião?
E já lidaram com cyberbullying?


Vá, portem-se bem na internet e
Bjs virtuais