O ambiente está na ordem do dia. Todos os dias saem notícias preocupantes em todos os media e, a não ser que tenhamos vivido os últimos anos numa caverna, é impossível não termos ouvido falar das últimas catástrofes que têm ocorrido por causa do aquecimento global.
Hoje é o último dia da COP26. Nas duas últimas semanas, líderes de todo o mundo trocaram ideias nesta cimeira, mas infelizmente, e embora a natureza esteja a dar todos os alertas possíveis, esta conferência não parece trazer a tão necessária mudança e visão que o nosso planeta precisa. Claro que é mais fácil falar do que fazer e, se calhar, o problema não está só nos líderes das diversas nações, mas também em cada um de nós, consumidores.
Nós, consumidores, somos talvez a peça mais fundamental nisto tudo e diariamente esquecemo-nos disso. Nós, consumidores, conseguimos "boicotar" produtos e empresas, ou forçar as mesmas a apresentarem soluções fiáveis, simplesmente não comprando. Nós, consumidores, somos a força maior do mercado, e não tenho dúvidas que nós, consumidores informados, podemos e devemos fazer mais e melhor.
Hoje é o último dia da COP26. Nas duas últimas semanas, líderes de todo o mundo trocaram ideias nesta cimeira, mas infelizmente, e embora a natureza esteja a dar todos os alertas possíveis, esta conferência não parece trazer a tão necessária mudança e visão que o nosso planeta precisa. Claro que é mais fácil falar do que fazer e, se calhar, o problema não está só nos líderes das diversas nações, mas também em cada um de nós, consumidores.
Nós, consumidores, somos talvez a peça mais fundamental nisto tudo e diariamente esquecemo-nos disso. Nós, consumidores, conseguimos "boicotar" produtos e empresas, ou forçar as mesmas a apresentarem soluções fiáveis, simplesmente não comprando. Nós, consumidores, somos a força maior do mercado, e não tenho dúvidas que nós, consumidores informados, podemos e devemos fazer mais e melhor.
Posto isto, a questão é: porque é que nós, consumidores, não fazemos o nosso papel antes deste ser "imposto" pelas entidades governamentais? Não quero apontar o dedo a ninguém, até porque eu própria à vezes falho a nível ambiental, mas tento sempre fazer melhor.E o objetivo deste post hoje é mesmo esse: falarmos sobre fazer melhor amanhã. 😊
Se queres fazer parte da mudança, tens aqui algumas dicas que podes seguir para começares a ter um "mindset" para o lixo zero. Se nunca ouviste falar em lixo zero e isto é totalmente novo para ti, recomendo que te juntes a este grupo no facebook.
1. Evitar comprar produtos com embalagens de plástico
Já há algumas marcas que têm embalagens alternativas ao plástico e, melhor ainda, também já existem muitas opções onde podemos comprar diversos artigos a granel. Podem ver a lista de lojas a granel que existe atualmente e quais as mais próximas de vocês. Nessas lojas, os produtos podem ser comprados ao peso e, se levarem as vossas próprias embalagens, então estão mesmo a garantir um estilo de vida "lixo zero". Exemplos de produtos que podem comprar a granel: leguminosas, cereais, frutos secos, sementes, açúcares, farinhas, etc.Podemos seguir uma lógica também semelhante quando compramos algo na secção de frescos, talho e charcutaria. Evitar comprar produtos já embalados e ir, sempre que possível, buscar o produto nos balcões respetivos. Algumas charcutarias (salvo erro no Continente) até já deixam levar as próprias embalagens de casa para as enchermos no local.
2. Optar por embalagens de recarga
Há casos em que é muito difícil optar por embalagens sem plástico. Ou então o preço é absurdamente superior e isso como sabemos também influencia muito as nossas escolhas. Nesses casos, o que tento fazer, sempre que possível é optar por produtos "refill" ou recarga.
Temos visto algumas marcas mais conhecidas a começarem a colocar este tipo de produtos no mercado e esses produtos garantem "poupanças" no plástico face às embalagens convencionais. A Pantene e a L'oreal já têm alguns produtos neste tipo de embalagens. Não sendo o ideal, porque tem plástico na mesma, acaba por representar "ganhos" acima de 60% face às mesmas embalagens "normais". O champô que uso da Elvive Color tem precisamente essa opção. Depois, quando chego a casa, é só encher a embalagem que já tinha.
Recentemente, a Body Shop lançou também um projeto semelhante em algumas lojas, onde podemos recarregar vários produtos nas suas lojas.
3. Lavar sacos de plástico para os reutilizar
Isto é algo que, sinceramente, descobri há muito pouco tempo. Estão a ver aqueles sacos de plástico que entregam no talho (os mais grossos)? Eu lavo-os e reutilizo-os muitas vezes. Não sendo o ideal para o "lixo zero", consigo dar-lhes um uso que não é único, mas que pode ser usado mesmo muitas vezes.Se estão a perguntar-se como lavo os sacos... é só colocarem de molho no lavatório com detergente da loiça e "esfregar" levemente de ambos os lados: dentro e fora. Não é nada complexo e demoro us 2 minutos a fazê-lo e gasto muito pouca água a fazê-lo. Depois penduro-os lá fora até secarem. Depois de secos, estão novamente prontos a seres utilizados.
4. Dar prioridade máxima a produtos locais
A pegada ecológica dos produtos que mandamos vir de fora (e quanto mais longe, pior) é muito mais alta do que a dos produtos locais. Porquê? Porque o que é importado, tem o "custo ambiental" do transporte e distribuição que fez chegar o produto até nós. Temos o custo ambiental da matéria-prima, o custo ambiental do envio do produto final, etc.É por isso importante conhecermos a origem da matéria-prima e do produto final e tentarmos, sempre que possível, fazer a nossa parte e escolher nacional. Ao fazê-lo estamos a contribuir para um estilo de vida lixo zero.
5. Escolher 2ª mão como 1ª opção
Se precisamos de alguma coisa, geralmente a nossa primeira opção é "comprar novo". Na mentalidade lixo zero já não assim e a 2ª mão ganha um protagonismo que antes não tinha. Ao comprar novo estamos a contribuir para a produção de algo que foi criado de propósito para nos "satisfazer". Ao comprar usado, estamos a contribuir para uma economia circular pois o artigo já existia antes de o comprarmos. Estamos a dar-lhe uma 2ª vida e outra oportunidade se ser usado. Basicamente, é este o mindset por trás desta dica.Já segues alguma destas dicas no teu dia-a-dia? Conta-me tudo.
Até já,
Anouk
Nota: Não é a primeira vez que escrevo posts relacionados com o ambiente e deixo algumas dicas práticas sobre como podemos mudar os nossos hábitos. Por isso, aproveito para deixar já aqui 2 sugestões de leitura relacionada: O meu primeiro penso higiénico reutilizável e Roupa em segunda mão, porque não?
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