Decidi abordar este tema porque, para além de achar que muitas de nós já
passaram por algum deles (mas raramente falar), também considero que é um bom
tema para soltar algumas gargalhadas. Digam-me o que vos veio à ideia ou
memória quando leram o título? Decerto que algo vos ocorreu! Algo que aconteceu
ou com vocês ou com amigos ou até de um filme? Quem viu o Doidos por Mary? Aquela cena em que o actor Ben Stiller após ter um
momento de prazer individual vai abrir a porta com aquela marca evidente?
Os constrangimentos, sejam em que departamento for, provocam sempre
embaraço, mas no sexo… Caramba, no sexo DÓI! E não escolhe género, idade ou
classe social. Quando acontecem, sejamos nós os emissores ou recetores baralham
ali qualquer ambiente e possíveis momentos de prazer. E será que são mais
suscetíveis de acontecer com quem ainda não temos muito à vontade para estar,
ou é a nossa capacidade de reação que é diferente? Ou será que eles também
acontecem com quem estamos 100% à vontade, ou 99, 98%... whatever… com quem amamos e convivemos diariamente. Acho que quando
tem que acontecer, acontece.. E que depende do que acontece e como nós lidamos
com isso.
É claro que existem embaraços e embaraços. Os
que arruínam a noite e os que, com uma boa dose de boa disposição se tornam
insignificantes. Apesar de serem reais e inconvenientes tentarei, em forma de
brincadeira e divertida referir algumas aflições que poderão ocorrer em
momentos mais íntimos.
Começo pelos que acabam por definitivo
com a brincadeira, dele, dela ou de ambos. Por exemplo, quando ele não quer ou
não consegue, quando o motor não arranca e, por vezes abusa-se na insistência.
Compreendo que quando acontece na mulher o mau-estar instalado não é tanto, mas
porquê insistir? Se o instrumento do homem está murcho está murcho, o insistir
e não conseguir é que se torna constrangedor, por isso mais vale dar o boa
noite e tentar noutra altura. A duração também pode ser contabilizada neste
ponto, pois quando ela é curta fica no ar um sentimento de algo não
concretizado, algo não, muita coisa não concretizada. Tipo: “Esta vai ser
rápida, viste? Hum!! Um pouco inglório… E o enganar-se no nome? A sério?!! Hellooo!!
Se são de rodopios é melhor começarem a chamar de querida/o ou linda/o.. É
muito mais seguro e evita noites solitárias.
Outra situação embaraçosa é
quando somos apanhados no acto. É o fim da diversão, super constrangedor! Seja
por estranhos (menos mal), pelos pais ou pior, pelos filhos: “Pai, o que é que
vocês estão a fazer? Também posso brincar? O que respondemos? “Não filho, neste
parque de diversões não podes entrar!” Impossível retomar! E quem tem animais de estimação? Por exemplo
os cães. O que é que eles pensam quando estão ali, parados e sentados a olhar?
Eles sabem o que nós estamos a fazer ou não? E quando saltam para cima para
“brincar” connosco? WTF??? QUEM CONSEGUE CONTINUAR DEPOIS DISTO? QUEM?
No
início da minha relação com o meu companheiro devo de admitir que fui
extremamente sonora, ao ponto de ele me contar que foi chamado à atenção pela
vizinha – ainda hoje penso se foi mesmo a vizinha a queixar-se ou se ele a usou
como desculpa para controlar o meu volume. Hum! Ainda bem que não chamei nomes
nem disse coisas obscenas – A Anouk tinha uns vizinhos que quando faziam sexo
gritavam “Cú! Mamas! Cú! Mamas!” Devia de ser para não se perder no roteiro…
Mas avançando, por exemplo, aos
fâs de certos brinquedos e que os querem dar a conhecer ao parceiro e nada daquilo
origina o objetivo pretendido?? Ou quando nem sequer o sabem utilizar… “Espera,
espera amor, o senhor disse que era prazer garantido, se ao menos eu
encontrasse o botão para ligar…” A sério!! Não deve de ser nenhum móvel do
IKEA, mas se têm dúvidas leiam a porcaria das instruções!! E ANTES!
Cãibras! Aposto que já vos
aconteceu… Horrível! Estamos quase quase lá, quase a atingir ou a fazer atingir
o clímax e de repete vem uma p… de uma cãibra. E depois? Como é? É que ela não
se vai embora assim sem mais nem menos, temos que alongar, e não é só alongar… precisamos
de ajuda! Eu explico: temos que parar o que estávamos a fazer e pedir ao nosso
par para alongar o nosso músculo em posições nada sexuais… É de tirar a pica..
E gazes? Bem tentamos
entregarmo-nos à relação mas estamos tão aflitos, e só pensamos e se acontecer?
Por favor sexo oral agora não!.. Acho que é um grande constrangimento, o soltar
um PUM! Quer dizer o soltar um pum já é constrangedor o suficiente, mas no acto
sexual??? Não tem hipótese, seja silencioso ou não, com ou sem cheiro… é super
super constrangedor, e para ambos… e o que fazer quando isso acontece?
Fazemo-nos despercebidos e continuamos ou damos a bronca toda e desculpamo-nos
quando somos nós e damos na cabeça quando é o outro? E se o fizermos, como
prosseguir após o acontecido? Dá para voltar à sensualidade?
Acho que a lista de
constrangimentos no sexo é infindável, sejam eles controláveis, incontroláveis…
por distração – beijar o nariz de
boca aberta, pensando que é a boca dele; por
acidente- por o nariz a sangrar com uma cotovelada; por atrapalhação – cair a meio do strip-tease; por falta de higiene – cheiros desagradáveis; por inexperiência – falhar o alvo; por ignorância – usar brinquedos de forma errada… tantos…mas o
importante é falar e discutir sobre aqueles que nos incomodam mais e que se repetem
e aos outros menos significativos é tentar rir da situação, principalmente
quando somos nós os protagonistas.
Bem sei que alguns são de uma componente mais
séria, mas quis aqui dar uma perspectiva
mais leve. Não me levem a mal, afinal rir faz bem…
Be Happy,
Maria
4 comentários
Olá Maria,
ResponderEliminarO que eu me ri a ler o teu texto.
Destaco a parte de sermos apanhados em flagrante. Já fui. Pelos Filhotes. Atualmente tenho 1, 2 ou 3 pares de olhos a assistir (temos 3 gatos). Vão sempre atrás de nós…
Os Filhotes já são grandinhos e, agora, não entram pelo quarto adentro mas, adormecem mais tarde e interrompem, pedindo "silêncio"!!!
Fica bem!
Beijinhos
Liliana
🤭 oh Liliana... Por acaso também já me questiono se a mais velha ouve... Vou tendo esperança que ainda não 😉 beijinhos
Eliminarnós temos o "péssimo" habito de dizer piadas ou coisas parvas e depois temos de parar pra rir... e seguimos xD
ResponderEliminarO que interessa é continuar... 😉 Beijinhos
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