Para ser sincera nem sei o que escrever. Ou melhor, por onde começar. Pois, porque histórias é que não me faltam. E ideias também não, por exemplo, para descrever a repentina mudança na minha vida poderia fazer como Helen Fielding em o diário de Brigett Jonnes fazendo um formato de diário. O diário de Maria Clara na aventura da 1ª maternidade:
Mas, voltando ao ponto base, a aventura de ser MÃE.
Quando olho para trás, aiii, como eu era... dona do meu nariz, super independente, não dava satisfações a ninguém. Se estava farta de estar em casa, pegava no carro e simplesmente ia. Ou, então, ficava em casa entregue à televisão, ao vinho e aos cigarros (sim, até isso se foi...). Humm, que saudades! E, ao fim do dia, cinema. ai, o cinema: ecrã gigante, as filas para as bilheteiras, o cheiro a pipocas, as gomas, o copo de quase meio litro de coca-cola que me enchia a bexiga em que eu ficava aflita para ir ao wc antes do filme começar.
Os jantares com as amigas no indiano (more rice?), e o Muralhas, o actualizar das ocorrências, as cusquices da semana, os novos amores, os velhos... os objectivos, as promessas, as queixas e o eterno sonho de encontrar a nossa cara metade, o amor das nossas vidas. Aiii! Pois é, e encontrámos, todas nós. Mas ninguém nos disse (desculpem amigas, falo por mim), ninguém me disse que não podia ter tudo: as borgas, os jantares, o cinema, as pipocas, o vinho, os cigarros e a vida em família.
Mas, porquê não ter tudo??? Quem me impede?? Quem? Simples. EU.
Fui EU que me condicionei a estas regras, ou não?
Sempre me considerei uma pessoa de espírito aberto, de não me limitar a algo, de evoluir, de experimentar, de arriscar (talvez, vendo bem as coisas com algum controlo) e de enfrentar tudo e todos se fosse para defender as minhas convicções e sonhos. Até durante a minha gravidez me mantive bastante activa. É certo que a mentalidade do meu companheiro também ajudou.
Mas a verdade é que a nossa vida muda... Muda sim... E por mais que queiramos ser evolutivos, liberais e até um certo ponto autónomos... não dá!! E sabem porquê? Porque os nossos filhos, ou melhor o seu bem estar vai estar sempre em 1º lugar. Quando somos mães/pais as nossas prioridades mudam e naturalmente a nossa vida também.
Cabe-nos a nós, de forma equilibrada racionar as prioridades.. Enquanto mães, enquanto trabalhadoras, enquanto companheiras, amantes, amigas, enquanto mulheres... (bolas!!! Tanta coisa!! - tópico a desenvolver)
Mas sabem como? Eu também não sei... (e não sei se quero saber). Apenas importa talvez viver e desfrutar da melhor forma cada momento e não stressar...
A perfeição não existe...
Be Happy,
Maria
Domingo, 2 de outubro
62 Quilos (desde que tive a Júlia, 8 KG a mais), doses de álcool - 1 (tentando voltar aos velhos hábitos), calorias - infinitas (sou capaz de rebentar qualquer escala), cigarros hipotéticamente fumados - 2 maços, quecas BIG 0, tempo dedicado a mim - BIG BIG 0Mas, voltando ao ponto base, a aventura de ser MÃE.
Quando olho para trás, aiii, como eu era... dona do meu nariz, super independente, não dava satisfações a ninguém. Se estava farta de estar em casa, pegava no carro e simplesmente ia. Ou, então, ficava em casa entregue à televisão, ao vinho e aos cigarros (sim, até isso se foi...). Humm, que saudades! E, ao fim do dia, cinema. ai, o cinema: ecrã gigante, as filas para as bilheteiras, o cheiro a pipocas, as gomas, o copo de quase meio litro de coca-cola que me enchia a bexiga em que eu ficava aflita para ir ao wc antes do filme começar.
Os jantares com as amigas no indiano (more rice?), e o Muralhas, o actualizar das ocorrências, as cusquices da semana, os novos amores, os velhos... os objectivos, as promessas, as queixas e o eterno sonho de encontrar a nossa cara metade, o amor das nossas vidas. Aiii! Pois é, e encontrámos, todas nós. Mas ninguém nos disse (desculpem amigas, falo por mim), ninguém me disse que não podia ter tudo: as borgas, os jantares, o cinema, as pipocas, o vinho, os cigarros e a vida em família.
Mas, porquê não ter tudo??? Quem me impede?? Quem? Simples. EU.
Fui EU que me condicionei a estas regras, ou não?
Sempre me considerei uma pessoa de espírito aberto, de não me limitar a algo, de evoluir, de experimentar, de arriscar (talvez, vendo bem as coisas com algum controlo) e de enfrentar tudo e todos se fosse para defender as minhas convicções e sonhos. Até durante a minha gravidez me mantive bastante activa. É certo que a mentalidade do meu companheiro também ajudou.
Mas a verdade é que a nossa vida muda... Muda sim... E por mais que queiramos ser evolutivos, liberais e até um certo ponto autónomos... não dá!! E sabem porquê? Porque os nossos filhos, ou melhor o seu bem estar vai estar sempre em 1º lugar. Quando somos mães/pais as nossas prioridades mudam e naturalmente a nossa vida também.
Cabe-nos a nós, de forma equilibrada racionar as prioridades.. Enquanto mães, enquanto trabalhadoras, enquanto companheiras, amantes, amigas, enquanto mulheres... (bolas!!! Tanta coisa!! - tópico a desenvolver)
Mas sabem como? Eu também não sei... (e não sei se quero saber). Apenas importa talvez viver e desfrutar da melhor forma cada momento e não stressar...
A perfeição não existe...
Be Happy,
Maria
2 comentários
é mesmo uma aventura.....
ResponderEliminarIsabel Sá
Brilhos da Moda
Das melhores... 😁
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