Mais um ano a terminar.
Este, começou repleto de esperança, num anseio global de regresso à normalidade. A de antigamente, isto é. No entanto, à medida que os meses foram passando, fomos todos percebendo que, afinal, a normalidade que nos tinha sido prometida, afinal não passou de uma campanha de marketing, que depois se foi adaptando à medida que surgiam novas evidências / factos.
Atenção: não sou negacionista e isto é um mero desabafo. Sou vacinada e nunca percebi o grande alarido dos negacionistas (para mim, esses estão ao nível dos que dizem que a terra não é redonda... e acreditem, que nos EUA há muitos que assim o pensam). No entanto, tal como tantas pessoas, sempre achei que a vacina iria pôr fim a esta novela mexicana chamada covid... mas os episódios parece que não têm fim.
Enfim, este post não é sobre o Covid, até porque estou farta dele! Acho que não sou a única. Estou farta de ver e ouvir pessoas cada vez mais parvas nas redes sociais. Na verdade, é por isso que não entro no facebook há "canos"... quando entro e começo a ler os comentários parece que entrei numa tela de Salvador Dali. É nonsense, atrás de nonsense... tudo comentários absolutamente surreais, sem qualquer substância, muita desinformação e, claro, os “mete-nojo” que só falam mal porque sim. Porque se falassem bem, perdiam a voz, ou os dedinhos em cima do teclado.
Não tenho dúvidas que os anos de 2020 e 2021 foram os anos em que todos os “mete-nojo” saíram do submundo. Estavam nas profundezas do oceano e começaram a subir à medida que os microplásticos se foram disseminando massivamente. Essas pessoas que acham que tudo gira à volta do seu umbigo, e que gostam de criticar só porque sim.
Foda-se! Já devem ter reparado que, hoje, escrevo num tom mais irritado. Não devia ter entrado nas redes sociais nem ter lido comentários acéfalos antes de escrever este post.
Já não consigo estar calada e nada dizer. Acho ótimo que as redes sociais tenham vindo trazer voz a quem não a tinha, mas é também negativo que as redes sociais tenham trazido voz a quem nada tem a dizer, que não seja absolutamente destrutivo
E, por isso, adeus 2021. Vai-te embora e, já que estás a ir, podes levar o raio do Covid contigo. Adieu.
Até já,
Anouk
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