Acabei de (re)ver o filme "As Sufragistas". Para quem ainda não viu, o filme retrata a história de como foi ganho o direito de voto por parte das mulheres no Reino Unido. Foi uma luta desigual, dura, difícil e só possível à custa do sangue, suor e lágrimas de muitas mulheres, que ficaram conhecidas como as "sufragistas", ou seja, as mulheres que lutaram pelo direito ao voto (aka igualdade).
Não foi de todo uma tarefa fácil, e tiveram que sacrificar os seus empregos, família e vidas. Penso que na altura essas mulheres acreditaram piamente que iria valer a pena porque adquirido esse direito, ficaria para sempre. Em teoria será verdade (a não ser que nos aconteça algo como no Afeganistão), mas até lá podemos dizer que sim.
Mas este filme fez-me pensar no seguinte: o que diriam as sufragistas do início do século XX se vissem a taxa de abstenção das suas congéneres nos últimos anos? Seria para isto que teriam abdicado de tanto nas suas vidas naquela altura? Acho que ficariam tristes e revoltadas ao ver este triste cenário a que chegámos.
A título de curiosidade: sabiam que o primeiro país a reconhecer o direito de voto às mulheres foi a Nova Zelândia em 1893? Na Europa, foi a Finlândia em 1911.
Não foi de todo uma tarefa fácil, e tiveram que sacrificar os seus empregos, família e vidas. Penso que na altura essas mulheres acreditaram piamente que iria valer a pena porque adquirido esse direito, ficaria para sempre. Em teoria será verdade (a não ser que nos aconteça algo como no Afeganistão), mas até lá podemos dizer que sim.
Mas este filme fez-me pensar no seguinte: o que diriam as sufragistas do início do século XX se vissem a taxa de abstenção das suas congéneres nos últimos anos? Seria para isto que teriam abdicado de tanto nas suas vidas naquela altura? Acho que ficariam tristes e revoltadas ao ver este triste cenário a que chegámos.
A título de curiosidade: sabiam que o primeiro país a reconhecer o direito de voto às mulheres foi a Nova Zelândia em 1893? Na Europa, foi a Finlândia em 1911.