Sabem aqueles amores que acontecem em certa altura da nossa vida, mas que não dão em nada? Eu chamo de amores atravessados, porque ficaram por resolver, não fluíram, ficaram... atravessados.

Hoje venho-vos falar de sonhos. 

Há pessoas que não sonham; ou que sonham e nunca se lembram dos sonhos; ou que sonham e que se lembram dos sonhos, tal como eu, e que os sonhos têm um efeito no resto do seu dia.

Tive sonhos desde sempre, desde pequenina. Tinha medo de dormir sozinha, porque sempre tive sonhos muito reais. 

Sou caranguejo e dizem que os caranguejos são sonhadores. Eu sei que esta interpretação de sonhador, não é de sonhar a dormir, mas quem sabe, poderá até ser... 

Sempre fui daquelas pessoas interessadas em saber se os meus sonhos tinham algum tipo de premonição, algum poder especial que me revelasse o futuro. Mas não, na verdade, acho que são apenas uma reflexão daquilo que vivo no meu dia a dia e do que me vai na cabeça - sem filtro. Acho que existe mesmo um filtro, na vida de "acordado", para a minha própria sanidade mental, perda de tempo com pensamentos inúteis. Este filtro, é removido durante a noite, e os sonhos aparecem com realidades extraordinárias, embaraçosas, boas, más, esperançosas e, também, repletas de desilusão. Ás vezes cor-de-rosa e de cores pasteis, outras vezes de cores grutescas de acordar com o coração a bater rápido.
Há também aqueles sonhos bons em que acordamos e queremos voltar a adormecer e sonhar, porque estavamos tão bem, e não resulta. E outros, sonhos maus em que acordarmos com o sonho mau e quando voltamos a adormecer, sonhamos com o mesmo "diabe" - not fun!

Uma das gajas, nos nossos vintes, quando eramos unha e carne, dizia que ia escrever os meus sonhos todos os dias. Um dia teria um livro de histórias estranhas, mas engraçadas!

Uma vez sonhei que estava a sair da nossa vila, a conduzir e, de repente, começou a chover. Chover, chuva ácida. Onde caía desfigurava, onde quer que tocava e, de repende, via-se montes de pessoas, na estrada a correr de um lado para o outro todas desfiguradas, tipo Freddy Krugger. Bilhek. Belo sonho! NOT!

Já vos disse várias vezes que tenho uma quota-parte em mim que é meio "Greta". Por isso, gosto de estar atualizada quanto a alternativas mais sustentáveis e gosto de experimentar produtos um pouco diferentes. Aqui há tempos um amigo disse-me que eu devo ter uma espécie de budget mensal para experimentar produtos. E é mais ou menos isso, sim. Enquanto há pessoas (a maior parte, certamente) que são muito resistentes à mudança, eu gosto de experimentar novos produtos e de saber se é algo que vale a pena ou não. Às vezes fico rendida, outras vezes, não me convence. Vou relatando depois aqui as minhas experiências 😉.